Quarenta congressistas dos EUA pedem o fim do envio de armas para Israel

Editado por Irene Fait
2024-04-09 17:30:06

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 09 de abril (RHC) Pelo menos 40 membros democratas do Congresso pediram ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que pare o que até agora se recusou a fazer: parar de enviar armas para Israel.

Os membros do Capitólio, incluindo a ex-presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi, enviaram uma carta a Biden pedindo a suspensão do envio de armas para seu aliado do Oriente Médio, especialmente após o assassinato "por erro" de sete trabalhadores humanitários da organização World Central Kitchen.

Os legisladores escreveram: "À luz do recente ataque aos trabalhadores humanitários e do agravamento da crise humanitária (em Gaza), acreditamos que é injustificável aprovar essas remessas de armas.

A cumplicidade do governo Biden com Israel em sua guerra em Gaza complica a campanha eleitoral do Partido Democrata, cujas atividades são interrompidas por protestos contínuos nos Estados Unidos.

Um artigo publicado no The New York Times no domingo observou que em locais tão díspares quanto uma igreja histórica na Carolina do Sul e a Rádio City Music Hall em Manhattan, o presidente Biden foi vaiado por manifestantes contrários ao seu apoio a Israel.

O ex-presidente Donald Trump raramente - ou nunca - recebeu críticas significativas de manifestantes pró-palestinos e disse pouco sobre o conflito além de que Israel deveria "acabar" com a guerra, argumentou o Times.

Biden adotou uma postura mais dura em relação ao governo israelense, mas as armas dos EUA continuam a fluir para Tel Aviv, as mesmas armas que são usadas contra Gaza.

Entre os EUA e Israel há um acordo de ajuda militar de US$ 38 bilhões da era Barack Obama (2009-2017) que vai até 2026.

Agora, esse pacote de ajuda militar, que garante a Israel US$ 3,3 bilhões por ano para comprar armas, além de outros US$ 500 milhões por ano para defesa antimísseis, tornou-se um ponto de discórdia para o governo Biden.

Desde o início da ofensiva israelense em Gaza, em 7 de outubro, mais de 108.000 civis morreram ou ficaram feridos na faixa sitiada. (Fonte: Prensa Latina)



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