Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 03 de maio (RHC) Mais de 2.000 pessoas foram presas desde o início dos protestos pró-palestinos em universidades norte-americanas há duas semanas.
O relato da NBC News observa que as detenções ocorreram em perto 60 universidades e instituições em todo o país que se juntaram a manifestações e acampamentos em solidariedade à causa palestina, as que também exigem que as escolas cortem seus laços com Israel.
O presidente Joe Biden quer que a onda de manifestações se dissipe já. Ele não pode permitir um verão de protestos que acabem fervendo justamente durante a Convenção Nacional Democrata em agosto e depois se espalhem nas últimas semanas da campanha eleitoral para uma revanche com Donald Trump, informou a mídia local.
Após dias de protestos em campi universitários, provocados pela indignação com a morte de civis por bombas israelenses em Gaza, o presidente fez uma declaração pública diante das câmeras.
Os protestos de solidariedade com Gaza expuseram ainda mais a profunda vulnerabilidade em uma corrida para a reeleição na que o presidente está empatado com seu antecessor e enfrenta uma tarefa árdua para encontrar um caminho para 270 votos eleitorais, disse uma análise da CNN.
No entanto, Biden deixou claro que os protestos pró-Palestina nas universidades não o fizeram repensar sua política para o Oriente Médio.
Milhares de eleitores emitiram votos de protesto contra Biden nas primárias democratas, e pesquisa recente de uma rede de notícias divulgada no fim de semana constatou que seu pior índice de aprovação foi por sua maneira de lidar com a guerra de Israel contra o Hamas. (Fonte: Prensa Latina)