Sheinbaum herda o projeto humanista de López Obrador no México

Editado por Irene Fait
2024-06-01 18:03:11

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Claudia Sheinbaum, candidata a presidenta do Mexico

Cidade do México, 01 de junho (RHC) Claudia Sheinbaum, a candidata da coalizão Continuemos Fazendo História, que prometeu preservar o legado do presidente Andrés Manuel López Obrador, é a favorita para vencer as eleições neste domingo, no México.

Ao encerrar sua campanha no Zócalo, a praça principal da capital, ela prometeu ao povo mexicano governar com humildade, mas com profunda responsabilidade.

A candidata da coalizão formada pelo Movimento de Regeneração Nacional (Morena), o Partido Trabalhista e o Partido Verde, disse que seu programa de governo inclui propostas nas áreas de saúde, educação, economia, segurança, corrupção e questões sociais.

Destaca o modelo de transformação humanista iniciado pelo governo de López Obrador, que, segundo ela, não apenas continuará, mas também acrescentará elementos como proteção do patrimônio nacional, tratamento da diferença salarial entre homens e mulheres, entre outros.

Sheinbaum, a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de governo da capital de 2018 a 2023, também poderá ser a primeira mulher a se tornar presidente dessa nação, caso vença as eleições federais de 2 de junho.

De acordo com várias pesquisas de opinião, Claudia, que tem uma longa carreira no campo das ciências ambientais e energéticas, provavelmente vencerá seus adversários Xóchitl Gálvez, do Força e Coração pelo México, e Jorge Álvarez, do Movimento Cidadão.

Claudia Sheinbaum Pardo nasceu em 24 de junho de 1962 na Cidade do México, em uma família judia de origem lituana e búlgara, e é a segunda filha do casamento do químico Carlos Sheinbaum Yoselevitz e da bióloga Annie Pardo Cemo, ambos participantes dos movimentos sociais da década de 1960.

Formada em Física, com mestrado em Engenharia de Energia, doutorado e trabalho de pesquisa, a candidata das forças progressistas e de esquerda no México, durante seus dias de estudante, participou das mobilizações pelos direitos dos jovens que desejavam ingressar na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) e que foram rejeitados.

Em 2011, participou da constituição de Morena como uma Associação Civil e, em julho de 2018, tornou-se a primeira mulher eleita chefe de governo da Cidade do México, período em que ganhou reputação como dirigente eficiente.

Segundo o Instituto Nacional Eleitoral, 100 milhões 33 mil cidadãos estão convocados a votar nas eleições deste domingo, consideradas as maiores da história do México. (Fonte: Prensa Latina)



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