Meloni e Biden no G7 buscam expandir a cooperação entre Itália e EUA

Editado por Irene Fait
2024-06-14 17:55:30

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Miembros del G-7 Foto: RTVE

Roma, 14 de junho (RHC) A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, discutiu hoje várias questões internacionais e bilaterais com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, à margem da cúpula do Grupo dos Sete (G7) na Itália.

Um comunicado publicado na sexta-feira no site oficial da Presidência do Conselho de Ministros afirma que, nesse contato, ambos expressaram satisfação com o progresso das relações e da colaboração na esfera econômica e financeira, e reafirmarem a posição comum sobre os conflitos na Ucrânia e no Oriente Médio.

No âmbito internacional, destacaram os esforços conjuntos para apoiar Kiev, incluindo os financeiros, tendo em vista a próxima cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), que acontecerá de 9 a 11 de julho em Washington.

Os líderes do G7, do qual também fazem parte Alemanha, Reino Unido, França, Canadá, e Japão, aprovaram durante a cúpula viabilizar cerca de 46 bilhões de euros para a Ucrânia por meio de um empréstimo financiado por juros sobre ativos russos congelados na Europa.

Em 13 de junho, na mencionada cúpula, os presidentes dos Estados Unidos e da Ucrânia, Joe Biden e Vladimir Zelenski, assinaram um acordo de segurança bilateral de 10 anos de duração.

Sobre a guerra entre Israel e Palestina, Meloni e Biden, reiteraram seu compromisso de buscar um acordo para a cessação o conflito, a libertação dos reféns mantidos pelo Hamas e o apoio humanitário à população civil de Gaza, onde os ataques de Tel Aviv já mataram mais de 36.000 pessoas.

Ambos destacaram a importância de reiniciar o processo de paz com o objetivo de uma solução de dois Estados, embora ao chegar ao complexo Borgo Egnazia, onde decorre o fórum do G7, Biden tenha expressado suas dúvidas sobre a possibilidade de que esse propósito seja alcançado em curto prazo.

Meloni e Biden discutiram o apoio do G7 a "projetos emblemáticos para o desenvolvimento de corredores transformacionais" a fim de contrabalançar a ampla presença da China nos países africanos em desenvolvimento. Biden agradeceu o apoio de Roma ao Corredor Lobito, que conecta Angola, a República Democrática do Congo e a Zâmbia, fundamental para essa estratégia.

Nesse sentido, articularam posições em relação ao chamado Plano Mattei, que tem prioridade como parte da política italiana para a África, e a chamada Associação para Infraestrutura e Investimento Global (PGII), um projeto liderado pelos Estados Unidos. (Fonte: Prensa Latina)



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