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Caracas, 17 de junho (RHC) O governo venezuelano rejeitou na segunda-feira com veemência o que chamou de processo de desapropriação da empresa Citgo Petroleum Corporation (Citgo), que continua sendo realizado pelas autoridades norte-americanas.
Esse processo está sendo realizado "sob o subterfúgio de um procedimento judicial de venda à força de ações claramente contrário à lei", denunciou um comunicado divulgado pela vice-presidente executiva Delcy Rodríguez.
O texto explica que Citgo é um importante ativo estratégico da empresa estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) e destaca que sua "venda forçada constitui outro episódio da agressão" que está sendo realizada pelas instituições norte-americanas contra a República Bolivariana.
Tudo isso com o objetivo de saquear o povo venezuelano dos bens que lhe pertencem, em aberta violação das normas que regem a coexistência pacífica entre os Estados e "em aberto acordo com os fatores extremistas da antipolítica nacional, servis às ordens de Washington", afirmou.
A República Bolivariana reiterou que "não reconhece, nem reconhecerá a venda forçada da Citgo que está sendo realizada em flagrante desrespeito às garantias econômicas, ao devido processo legal e ao direito de defesa, garantidos por qualquer nação civilizada".
O executivo venezuelano ratificou que continuará adotando todas as medidas à sua disposição para evitar a consumação do saque dessa empresa PDVSA, reservando-se o direito de tomar medidas contra qualquer empresa ou indivíduo que adquira as ações, facilite a compra ou negocie com seus ativos.
Assim como contra os responsáveis pela "desapropriação desse patrimônio de grande importância para o presente e o futuro dos venezuelanos", enfatizou.
E observou que o povo bolivariano saberá responder, em união nacional, para rejeitar esse roubo flagrante do governo dos EUA, juntamente com os criminosos do extremismo nacional. (Fonte: Prensa Latina)