O reeleito presidente sul-africano Cyril Ramaphosa toma posse

Editado por Irene Fait
2024-06-19 10:47:28

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Pretória, 19 de junho (RHC) O líder do Congresso Nacional Africano (ANC, o principal partido da África do Sul), Cyril Ramaphosa, foi empossado hoje como presidente do país após ser reeleito nas eleições gerais realizadas em 29 de maio.

A cerimônia de posse, realizada no Palácio Presidencial (Union Building) na capital, contou com a presença, entre outros, do vice-presidente de Cuba, Salvador Valdés Mesa; dos presidentes da Namíbia e da Tanzânia, Nangolo Mbumba e Samia Suluhu Hassan, respectivamente.

Estiveram presentes, também, o rei Mswati III, da Suazilândia, o presidente Philip Jacinto Nyusi, de Moçambique, e Emmerson Mnangagwa, do Zimbábue.

Depois de ser empossado para liderar a nação em um segundo mandato pelos próximos cinco anos, o líder sul-africano lembrou como, ao entrarmos em "outra era da vida nacional", o povo escolheu a paz e a democracia em vez de métodos violentos, antidemocráticos e inconstitucionais.

Nas últimas eleições, os sul-africanos não deram a nenhum partido um mandato completo para governar a nação por conta própria; em vez disso “nos pediram para trabalharmos juntos a fim de resolver suas dificuldades e realizar suas aspirações”.

Como líderes desta nação diversa - enfatizou Ramaphosa - respeitamos os resultados das eleições e, portanto, temos o dever sagrado de unir o povo da África do Sul.

A vontade do povo foi ouvida e será seguida sem questionamentos ou dúvidas, ressaltou.

Como Presidente da República, disse, trabalharei com todos os partidos políticos e setores que estejam dispostos a contribuir para encontrar soluções aos desafios que o país enfrenta em sua transição "para uma nova década de liberdade".

No dia 14, o Parlamento reelegeu Ramaphosa, líder do principal partido da nação, o ANC, como presidente do país.

A escolha de Ramaphosa como presidente foi resultado de um acordo para formar um Governo de Unidade Nacional (GNU) alcançado entre vários partidos, principalmente o ANC, que conquistou 159 das 400 cadeiras na Assembleia Nacional, e o conservador DA, que possui 59 cadeiras.

Anteriormente, o Partido da Liberdade Inkatha (IFP), que tem 17 deputados, havia expressado sua disposição de se unir ao Governo de Unidade Nacional junto com o ANC. (Fonte: PL)



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