Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 25 de julho (RHC) A campanha para as eleições presidenciais na Venezuela encerra nesta quinta-feira, tanto para o partido governista quanto para a oposição, após 22 dias intensos, caracterizados pelo encontro da população com seus candidatos.
À meia-noite de quinta-feira, termina o prazo estabelecido pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para que os 10 candidatos, nove da oposição e o governista Nicolás Maduro, percorram cada estado do país, apresentem seus programas de governo e se dirijam à mídia.
Nahum Fernández, membro do Comando de Campanha Venezuela Nossa Século XXI, disse ontem à imprensa que as pessoas descerão de todos os lugares para selar "toda essa emoção e comoção que reflete o espírito combativo do afirmativo venezuelano".
"Será uma grande mobilização, como nunca se viu antes", garantiu o membro da liderança do Partido Socialista Unido da Venezuela e anunciou que o dia será acompanhado por diferentes eventos artísticos, como shows de música e circo, teatro e jogos tradicionais.
Ao comentar sobre a campanha do candidato do Grande Pólo Patriótico, Fernández disse que visitaram mais de 270 cidades e vilas em todos os estados do país, onde foram recebidos por centenas de milhares de apoiadores.
O presidente encerrou suas visitas às regiões com comícios em massa em Yaracuy, Portuguesa e Lara, todas no noroeste, e disse que "se vê e se sente nestas terras que em 28 de julho Maduro é presidente".
E prognosticou que a vitória de domingo surpreenderá o mundo e será "a mais bela e a maior vitória eleitoral na história da Venezuela".
Na quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, deu as boas-vindas aos observadores internacionais, incluindo os ex-presidentes Leonel Fernández, da República Dominicana, e Ernesto Samper, da Colômbia, além de especialistas em eleições da União Africana, da China e do presidente do Partido da Confiança Nacional da Malásia, Mat Sabu.
Mais de 635 observadores internacionais supervisionarão as eleições de domingo, a 31ª desde a chegada da Revolução, incluindo o Painel de Especialistas das Nações Unidas, o Centro Carter dos Estados Unidos, o Conselho de Especialistas Eleitorais da América Latina, o grupo Brics e outros. (Fonte: Prensa Latina)
