Nicolás Maduro afirma que a Venezuela está de pé para continuar trilhando seu destino

Editado por Irene Fait
2024-07-29 10:54:55

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 29 de julho (RHC) O presidente Nicolás Maduro disse hoje que a Venezuela está de pé e pronta para continuar trilhando seu destino no século XXI, depois dos resultados das eleições de domingo que o proclamaram vencedor.

Em um comício na presença de centenas de apoiadores em frente ao Palácio Miraflores, sede do governo, depois de sua vitória ter sido anunciada com 51,20% dos votos, o presidente disse que este é o triunfo da esperança, da verdade e aponta o caminho do comandante Hugo Chávez (1954-2013).

Isto nos permitirá perseverar na construção de um país alternativo ao capitalismo selvagem e avançar em direção ao nosso socialismo com raízes indo-americanas, acrescentou.

O presidente falou que, nesse novo mandato que lhe foi conferido pelo povo, "juro que darei toda a minha vida para realizar todas as mudanças e transformações de que a pátria precisa" para avançar rumo a um destino de paz, felicidade social e resgate de todos os direitos violados pela guerra econômica.

Revelou que tinha recebido telefonemas de congratulações do general do Exército Raúl Castro, líder da Revolução Cubana, dos presidentes da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América- Tratado de Comércio dos Povos, de seus irmãos do Caribe e de outros países.

"A voz da paz triunfou e na Venezuela haverá paz para nossa pátria", assegurou; advertiu que não permitirão espiral de violência e pediu "que não nos deixemos arrastar pela violência do fascismo".

O chefe de Estado, que foi eleito pela maioria do povo venezuelano para um mandato de seis anos (2025-2031), declarou que eles não puderam com sanções, agressões, ameaças, nem com a dignidade do povo venezuelano.

Obrigado pelo triunfo da paz, da estabilidade, do ideal republicano e das ideias de igualdade, enfatizou, e pediu respeitar a decisão de 28 de julho.

Maduro reiterou o apelo por um diálogo harmonioso e amoroso e "eu sei como fazê-lo, nós queremos isso".

Quero amor, diálogo e compreensão, e tenho o poder que vocês me deram e a união cívico-militar-policial para promover o diálogo econômico, social, cultural, moral e espiritual, observou.

O presidente reeleito denunciou um ataque maciço ao sistema de transmissão de dados do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) porque "os demônios não queriam que fosse totalizado e que o boletim oficial fosse entregue".

O presidente comentou que sabia onde fizeram isso e quem ordenou, e detalhou que o caso está nas mãos da Procuradoria Geral da República para realizar uma investigação e alcançar a justiça para o povo.

Depois da meia-noite de domingo, o CNE informou os resultados das eleições presidenciais que teve uma participação de 59 por cento e 80 por cento dos votos apurados, um número que marca "uma tendência contundente e irreversível", segundo o órgão eleitoral. (Fonte: Prensa Latina)



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