Foto: Prensa Presidencial
Havana, 31 de julho (RHC) O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, anunciou medidas de segurança e defesa em resposta à violência extremista, e informou que foi decidido criar uma comissão especial para avaliar, com assessoria russa e chinesa, o sistema de biossegurança e o ataque que causou graves danos ao sistema de comunicação do CNE.
Da mesma forma, indicou que 10 milhões de dólares foram alocados para apoiar as vítimas dos Comandinhos fascistas; uma comissão especial presidida por Jorge Rodríguez foi formada com os melhores especialistas do país para que a Assembleia Nacional assuma o processo de defesa da opinião pública venezuelana contra ataques e ódio e violência na mídia e nas redes sociais.
"Em quarto lugar, ordenei a implementação de um plano especial no âmbito da segunda fase do Plano República para que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas e as forças policiais realizem patrulhas e prendam esses grupos violentos de Comandinhos em um plano interativo vinculado aos quadrantes da paz e ao poder do povo", disse Maduro.
E encarregou os camaradas Diosdado Cabello e Remigio Ceballos de um plano especial para proteger o povo venezuelano Barrio Adentro. "Tem de começar a funcionar imediatamente", afirmou.
"Estou nomeando uma comissão conjunta entre o governo nacional e o Ministério Público para a proteção das vítimas da violência fascista dos Comandinhos. Há muitas vítimas que infelizmente foram mortas, pedestres. Essas pessoas serão atendidas e apoiadas do ponto de vista legal, social e econômico", explicou.
Da mesma forma, enfatizou que a vice-presidente Delcy Rodríguez anunciará mais tarde a abertura de uma janela para denunciar grupos delinquentes e criminosos.
"O fascismo na Venezuela não passará, não chegará", afirmou Maduro. Ao mesmo tempo, garantiu que "o governo conseguiu controlar esses ataques na segunda-feira.
“Pretendem governar o país por meio da criminalidade e da morte, essa oligarquia não pode suportar os resultados das eleições na Venezuela", denunciou.
E afirmou que "a batalha de 28 de julho é a batalha definitiva contra o fascismo, contra o ódio, contra a intolerância e contra aqueles que querem impor uma guerra civil, um golpe de Estado, a divisão e o confronto entre os venezuelanos".
Nicolás Maduro garantiu que seu governo está enfrentando uma investida internacional de Elon Musk, da extrema direita e de narcotraficantes colombianos para se apoderar do país por meio de mentiras. (Fonte: TeleSur)
