Foto tomada de Prensa Latina
Havana, 16 de agosto (RHC) O ataque ucraniano contra a região russa de Kursk contou com a participação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), disse hoje o assessor do Kremlin para assuntos navais, Nikolai Patrushev.
Foi Ocidente que impôs o atual governo ucraniano e lhe forneceu instrutores militares e informações de inteligência, e seus serviços especiais planejaram a operação contra a região russa de Kursk, comentou Patrushev em entrevista ao jornal Izvestia.
De acordo com o assessor do Kremlin, "as declarações da liderança dos EUA sobre seu não envolvimento nos crimes de Kiev na região de Kursk não correspondem à realidade".
Os EUA costumam dizer uma coisa e fazer outra. Sem seu envolvimento e apoio diretos, Kiev não se arriscaria a entrar em território russo, explicou.
Da mesma forma, enfatizou que o ataque à região de Kursk foi uma premonição do colapso iminente do governo de Kiev.
Em 6 de agosto, o exército ucraniano lançou uma ofensiva surpresa contra a província de Kursk.
Até o momento, os ataques mataram pelo menos 12 civis e feriram mais de 120, incluindo 10 crianças. Dezenas de milhares de civis foram deslocados pelas hostilidades.
De acordo com o governador interino da região, Alexei Smirnov, as tropas ucranianas avançaram uns 12 quilômetros na província e tomaram cerca de 30 vilarejos com um total de 2.000 habitantes até 12 de agosto. A largura da frente nessa data era de 40 quilômetros. O vice-chefe da diretoria geral político-militar do Ministério da Defesa da Rússia, Major General Apti Alaudinov, detalhou que Kiev usou cerca de 12.000 soldados no ataque e que está constantemente enviando reforços.
De acordo com os militares russos, o inimigo perdeu mais de 2.600 soldados na linha de operações de Kursk até 15 de agosto.
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu "uma resposta digna" à provocação de Kiev e acusou o inimigo de atirar indiscriminadamente contra instalações civis. Reafirmou que a Rússia alcançará todos os objetivos de sua operação militar especial na Ucrânia. (Fonte: Prensa Latina)