Mais de 270 mortos no Líbano por conta da agressão israelense

Editado por Irene Fait
2024-09-23 11:47:40

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Beirute, 23 de setembro (RHC) Pelo menos 275 mortos e 1.024 feridos é o balanço preliminar hoje da ofensiva israelense contra várias cidades do sul e nordeste do Líbano.

As forças israelenses bombardearam bairros residenciais no Líbano, incendiaram florestas e mataram sem piedade civis, incluindo mulheres e paramédicos.

O exército de Tel Aviv realizou mais de 150 ataques a vilarejos no sul de Saida, a 44 quilômetros da capital, e no nordeste de Bekaa.

As forças israelenses utilizaram mais de 100 caças no ataque e incluíram novas localidades em Bekaa, como Harbata, a área de Baoul nos planaltos de Hermel, Zboud e seus arredores e Bodai.

Algumas escolas no Monte Líbano, Chouf, Baabda e Beirute começaram a receber pessoas e se tornarão centros de refugiados, confirmou o ministro da Educação, Abbas Al-Halabi, à estação de TV nacional LBCI.

Nesse contexto, foguetes da Resistência Libanesa (Hizbullah) atingiram o quartel-general da reserva do Corpo do Norte, a base de reserva da Divisão da Galileia e seus depósitos logísticos na base de Amiad, bem como os complexos industriais militares de Rafael na área de Zvulun, ao norte de Haifa.

Em declarações separadas, Hizbullah anunciou os ataques aos principais armazéns na região norte da base de Nimra e à sede do batalhão de foguetes e artilharia no quartel de Yoav.

De acordo com o correspondente militar do site israelense Walla, o Hizbullah está ampliando o alcance do lançamento de foguetes para 120 quilômetros.

A Força Interina das Nações Unidas (Unifil) expressou sua profunda preocupação com a segurança dos civis no sul do país, tendo em vista a mais pesada campanha de bombardeio israelense desde outubro do ano passado.

O tenente-general Aroldo Lazaro, chefe da missão, observou a continuação dos contatos com as partes libanesas e israelenses e enfatizou a necessidade urgente de diminuir a escalada.

Os ataques contra civis não são apenas violações da lei internacional, mas podem constituir crimes de guerra, disse a Unifil. (Fonte: Prensa Latina)



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