Terceiro grupo de repatriados do Líbano chega ao Brasil

Editado por Irene Fait
2024-10-10 18:23:24

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Foto: Band - UOL

Brasília, 10 de outubro (RHC) Um terceiro voo com 217 brasileiros repatriados do Líbano pousou hoje na base da Força Aérea Brasileira (FAB), em São Paulo.

O objetivo do governo é repatriar cerca de 3.000 dos 21.000 brasileiros que vivem naquele país. De acordo com a FAB, é possível repatriar uma média de 500 pessoas por semana.

O voo faz parte da Operação Raízes do Cedro, do governo Federal, que visa repatriar compatriotas que estão no país agredido por Israel, que causou mais de duas mil mortes desde outubro de 2023.

O governo brasileiro enviou uma segunda doação de suprimentos estratégicos de saúde para o Líbano na quarta-feira.

O avião da FAB partiu com 491 quilos de medicamentos, sachês de reidratação e seringas descartáveis, segundo nota do Ministério das Relações Exteriores.

A operação foi coordenada pela Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, em parceria com os Ministérios da Saúde e da Defesa.

Além dessa carga, o avião transportou sete toneladas de medicamentos arrecadados em uma iniciativa coordenada pelo Consulado Geral do Líbano no Rio de Janeiro.

A primeira doação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi enviada ao Líbano no último domingo, após a chegada do primeiro grupo de brasileiros repatriados e suas famílias.

A remessa continha 20.000 seringas com agulhas e 4.000 agulhas individuais.

Na quarta-feira, o primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, enfatizou a continuidade dos esforços árabes e internacionais para deter o ataque israelense.

Mikati afirmou em mensagem no X que a intransigência israelense e "a busca pelo que o inimigo considera ganhos e vitórias impedem o sucesso desses esforços".

De acordo com o chefe de gabinete, os contatos necessários continuam a fim de alcançar um cessar-fogo por um período específico, com o objetivo de discutir as etapas políticas básicas.

O mais importante é a implementação total da Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU e forçar o inimigo israelense a cumpri-la.



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