Chamado para encaminhar reeleição de Lula em 2026 desponta no Brasil

Editado por Irene Fait
2024-12-07 18:02:46

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Foto: RT.

Brasília, 07 dezembro (RHC) Foi destaque no Brasil na semana que termina o chamado do Partido dos Trabalhadores (PT) à sua militância para que prepare a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026.

Segundo a líder do PT, Gleisi Hoffmann, os petistas têm um papel importante de ajudar na atualização de posições e na organização do partido.

Em seu discurso no seminário nacional "A realidade brasileira e os desafios do Partido dos Trabalhadores", coordenado pelo PT e a Fundação Perseu Abramo, Gleisi considerou que o processo eleitoral "deve envolver nossos militantes, nossos dirigentes e até nossos simpatizantes".

Ela insistiu na necessidade de se atribuir "uma ação programática clara que conduza o partido nos próximos quatro anos".

A deputada também defendeu uma "sólida aliança com o campo popular e democrático".

"A eleição do presidente Lula não significa, como alguns pensam, o fim de uma era para o PT. É a continuidade de uma trajetória que deve nos levar a uma sociedade melhor, mais humana e solidária, com direitos e oportunidades para todos", disse.

Hoffmann destacou que a reflexão mais importante é sobre o papel do partido, que completa 45 anos em fevereiro, no presente e no futuro do Brasil.

Certamente, comentou, não serve para perpetuar as estruturas sociais, políticas e econômicas injustas e excludentes que marcam a história e o presente da nação.

Lula, 79 anos, disse no início de novembro que está pronto para enfrentar a extrema direita nas eleições presidenciais de 2026, caso não haja outro nome apto no PT.

O debate sobre as próximas eleições e sua possível candidatura "será feito com seriedade e sobriedade junto com os partidos que o apoiam" declarou Lula em entrevista a Christiane Amanpour, da CNN.

“Se, no momento certo, eles decidirem que não há outro candidato para enfrentar uma pessoa de extrema direita e negacionista, eu obviamente estarei pronto para enfrentá-lo", destacou.

Mas, esclareceu: "Espero que não seja necessário. Espero que tenhamos outros candidatos e que possamos promover uma grande renovação política no Brasil e no mundo", observou. (Fonte: Prensa Latina).



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