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Havana, 23 abril (RHC) O Conselho Nacional Palestino acusou Israel de cometer crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Faixa de Gaza, onde mais de 51.000 pessoas morreram desde outubro de 2023.
Os ataques deliberados contra civis indefesos em abrigos constituem uma escalada na política de genocídio e limpeza étnica praticada pelo governo de extrema direita de Israel, denunciou a organização em um comunicado.
Criticou fortemente o recente bombardeio de barracas de refugiados no campo de Jabalia e na cidade vizinha de Gaza.
“O silêncio da comunidade internacional não é mais mera cumplicidade, mas sim uma associação declarada com os crimes de genocídio e limpeza étnica contra nosso povo”, afirmou.
Diante desse cenário, o Conselho alertou sobre as implicações dessa escalada de violência para a paz e a segurança internacionais.
Pedimos ao mundo que cumpra os tratados e a lei humanitária internacional, afirmou. E solicitou ”ações imediatas e sérias para interromper essa agressão".
Da mesma forma, instou responsabilizar os culpados por esses crimes e pediu a proteção de todos os palestinos.
Em outra declaração esta semana, o Conselho Nacional Palestino conclamou a comunidade internacional a romper o bloqueio de Israel à Faixa de Gaza, que impede a entrada de alimentos, medicamentos, combustível e outros bens vitais.
O mundo deve intervir para romper o cerco injusto e mortal imposto à Faixa durante meses, que transformou a vida de mais de dois milhões de pessoas em um inferno insuportável, ressaltou. (Fonte: Prensa Latina)