Diário “Granma” rejeita lei dos EUA que favorece emigração ilegal de cubanos

Editado por Martha C. Moya
2016-11-02 13:27:12

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Havana, 2 de novembro (RHC).- O diário “Granma”, editado em Havana, denunciou que a chamada Lei de Ajuste Cubano, vigente nos EUA há 50 anos, constitui o incentivo principal à emigração ilegal. Através dela, todo cubano que conseguir pisar território norte-americano, seja qual for a via utilizada, tem direito a residência automática e outros privilégios não concedidos a cidadãos dos demais países.

A matéria afirma que a legislação é um vestígio da época da chamada Guerra Fria entre os EUA e a então União Soviética, e lamenta o número de cubanos que faleceram nas águas do Estreito da Flórida durante esse período no seu afã de chegar aos EUA e se estabelecer lá. Os privilégios concedidos têm gerado, inclusive, um fluxo migratório ilegal através de vários países latino-americanos rumo à fronteira sul dos EUA.

“Granma” indica que o tratamento preferencial das autoridades norte-americanas aos imigrantes nascidos em Cuba se insere nos planos de desestabilização deste país, sendo um complemento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto há mais de cinco décadas.

 



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