Havana, 5 de setembro (RHC).- A jornada “Temos memória, solidariedade contra o bloqueio e o terrorismo” começou ontem em Havana com uma homenagem ao italiano Fabio Di Celmo, morto em 1997 por uma bomba colocada no lobby do hotel Copacabana, de Havana. O terrorista tinha sido contratado pela extrema-direita da emigração cubana em Miami.
No ato, realizado na sede do ICAP – Instituto Cubano de Amizade com os Povos, falou seu presidente Fernando González. Disse que os numerosos planos para desestabilizar o país não conseguiram romper a unidade do povo em torno da Revolução.
Fernando foi um dos cinco cubanos que ficaram mais de 15 anos presos injustamente nos EUA por lutarem contra o terrorismo. Eles foram detidos quando tratavam de descobrir as ações contra Cuba de grupos extremistas radicados na Flórida, EUA.
Graciela Ramírez, chefe do Comitê Internacional Paz, Justiça e Dignidade dos Povos, destacou a importância da jornada neste momento difícil para América Latina, quando o imperialismo trata de dominar os povos através da manipulação na mídia e da imposição de governos.
No ato falou também Irma Dioli, presidente da Associação de Amizade Itália – Cuba. Ela condenou os atos terroristas contra este país e exigiu o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA.