Díaz-Canel destaca papel de Cuba nos direitos humanos

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2018-12-11 07:32:22

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Havana, 10 de dezembro (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel destacou o papel de Cuba nos direitos humanos e disse que onde o egoísmo e o mercado fecham os caminhos do desenvolvimento humano sempre é possível encontrar os filhos da Revolução. Em sua conta no Twitter, Díaz-Canel sublinhou o trabalho dos internacionalistas cubanos na educação e saúde, qualificando-os de missionários defensores dos direitos da humanidade.

Cuba comemora nesta segunda-feira o Dia dos Direitos Humanos com avanços e conquistas reconhecidas em nível mundial em matéria de saúde, educação, cultura, participação dos cidadãos e respeito aos instrumentos internacionais que regem essa questão.

Nas eleições gerais de março passado, votaram 85% dos cadastrados e a participação popular foi massiva nos debates em torno do projeto de nova Constituição, a ser promulgada em fevereiro após referendo.

Em 2017, o UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância declarou que Cuba é um dos países em que são aplicadas políticas básicas para garantir o bom desenvolvimento cerebral das crianças. Dois anos antes, tinha sido reconhecida como a primeira nação em erradicar a transmissão do HIV e da sífilis de mãe para filho.

Noutra mensagem no Twitter, o chefe de Estado cubano garantiu que o país está comprometido com a colaboração internacional sem politizá-la. Indicou que ao longo das últimas cinco décadas mais de um milhão de cidadãos prestaram serviço em 186 nações da América Latina e Caribe, África e Ásia.

No caso do Brasil, cerca de 20 mil profissionais da saúde cubanos participaram do programa de atenção primária “Mais Médicos”, espalhados em mais de 3.600 municípios. Díaz-Canel sublinhou que eles foram até os lugares mais afastados da geografia brasileira para cuidar dos doentes. Frisou que os médicos cubanos que estiveram lá merecem respeito porque ficaram longe de suas famílias para devolver o sorriso a idosos e crianças, numa missão nobre e altruísta.

Outras notícias apontam que já estão de volta em Cuba quase 6.000 médicos que colaboravam no Brasil. Ontem, no recebimento de um dos voos, o doutor Rosbel Almaguer falou em nome de seus colegas e reiterou o compromisso com as causas nobres e a disposição de cumprir qualquer tarefa da Revolução.

 



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