Ministros e autoridades visitam províncias cubanas

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2019-09-14 20:31:11

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Havana, 13 de setembro (RHC).- Ministros e autoridades iniciam nesta sexta-feira visitas a várias províncias cubanas para conferir a implementação das medidas orientadas para enfrentar a atual conjuntura energética ocasionada pelo déficit de combustível disponível no país.

O percurso começa por Havana, a capital, e Mayabeque, como anunciara ontem o presidente Miguel Díaz-Canel ao comparecer na televisão no programa “Mesa Redonda”. No espaço debateu-se a situação provocada pelo endurecimento do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA e a ativação plena da chamada Lei Helms – Burton.

Díaz-Canel agradeceu a compreensão da população após o anúncio do pacote de medidas, e o respaldo dos jovens para colaborar na busca de soluções aos problemas. E advertiu que o governo norte-americano tenta impedir por todos os meios possíveis o desenvolvimento econômico e social de Cuba.

Por sua vez, o ministro da Economia e Planejamento, Alejandro Gil, garantiu que o país não está paralisado, e disse que os serviços e atividades básicas não ficarão desprotegidos ante a intensificação do cerco de Washington. Desmentiu assim boatos e notícias tendenciosas veiculadas em meios de imprensa de direita nos EUA em torno da suposta interrupção de serviços vitais à população.

Gil apontou que o país continuará funcionando e será mantida a normalidade nos setores de saúde e educação, bem como nas atividades ligadas à produção de alimentos. Também não serão afetadas as ações no turismo, e sublinhou que Cuba está em condições de continuar recebendo os visitantes estrangeiros.

Ontem se reuniu o Conselho de Ministros e determinou medidas a tomar imediatamente pelos organismos da Administração Central do Estado para contribuir à poupança de recursos energéticos na segunda quinzena de setembro e eventualmente noutras circunstâncias.

Entre elas a reorganização do expediente de trabalho e outras atividades, o adiamento de eventos acadêmicos, culturais e esportivos, a ampliação do trabalho a distância, ajustes nos programas das escolas e outras encaminhadas a reduzir o consumo de energia nos horários de maior demanda.



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