Presidente cubano chama a agir contra violadores das medidas para conter a pandemia

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-04-23 20:17:28

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Havana, 22 de abril (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, chamou a agir com rigor contra os que violarem as medidas tomadas para conter a pandemia no país.

Na reunião diária para examinar a situação, através de videoconferência, dialogou com o segundo chefe da Polícia Nacional Revolucionária, coronel Eddy Sierra, e ressaltou que é preciso reduzir a presença de pessoas que saem de suas casas sem necessidade, o que atenta contra o isolamento social orientado para cortar a transmissão da Covid-19.

Também chamou a combater as atividades ilícitas, entre elas a revenda de produtos e a especulação. Exortou a aprimorar a atenção ao pessoal do setor da saúde, inclusive garantir o abastecimento a suas famílias. “Que chegue a seus lares o que está sendo distribuído e eles não podem obter pelo trabalho que estão realizando”, apontou o mandatário cubano.

Por sua vez, o ministro da Saúde Pública, José Angel Portal, informou que os territórios com maior incidência da doença quanto ao número de habitantes são Ilha da Juventude, Villa Clara, Havana, Ciego de Ávila, Sancti Spíritus e Matanzas.

Ontem, no programa de televisão “Mesa Redonda”, a ministra do Trabalho e Seguridade Social, Marta Elena Feitó, explicou o que está sendo feito no país para proteger os trabalhadores em meio à pandemia, e também às pessoas consideradas mais vulneráveis ante a Covid-19, que por questão de idade ou enfermidades prévias foram enviadas a suas casas com garantia salarial. Também foram mobilizados milhares de assistentes sociais para contribuir à atenção das famílias de menor renda ou com fatores de risco.

“Muitos desses núcleos recebem ingressos insuficientes, e as pessoas que os integram não estão em condições de trabalhar nem têm a possibilidade de ajuda familiar. Também há mães com filhos portadores de deficiências severas, idosos que moram sozinhos e pessoas com mobilidade restringida ou prostradas no leito”, indicou a ministra. “As pessoas vulneráveis não sobram. Estão em isolamento, mas não estão sozinhas nem esquecidas. Em Cuba ninguém ficará abandonado a sua sorte nem desamparado, a partir das medidas que o governo revolucionário implantou ante a situação epidemiológica atual”, garantiu Feitó.

Nesta quarta-feira, o doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do ministério da Saúde Pública, informou que ontem foram diagnosticados em Cuba 52 novos casos da Covid-19. Já são 1.189 os casos positivos no país. Deles, nove estão internados em estado crítico e sete graves. Até o momento há 40 óbitos pela enfermidade, dois deles ontem. Dos 1.189 pacientes, 341 receberam alta hospitalar.



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