Cuba participa de foro virtual sobre a Covid-19 em universidade colombiana

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-04-27 14:22:01

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Havana, 27 de abril (RHC).- Cuba participou do foro virtual intitulado “Covid-19: perspectivas dos sistemas de saúde na América Latina”, organizado pela Universidade do Cauca, na Colômbia.

Rolando Ruiz, adido comercial da embaixada cubana em Bogotá e especialista em Medicina Geral Integral, destacou que em Cuba a medicina está baseada na prevenção, a partir de que a vida dos seres humanos está acima de todo cálculo econômico. Indicou que no país está garantida a assistência universal e gratuita a toda a população desde o nível primário até os institutos especializados apesar das restrições impostas pelo bloqueio norte-americano, intensificado pelo presidente Donald Trump.

Ao falar sobre o plano de enfrentamento à Covid-19 em Cuba, o diplomata explicou que foi criado um grupo multi-setorial no qual o ministério da Saúde Pública constitui o eixo fundamental, junto com os centros científicos e de biotecnologia, e a indústria farmacêutica. Ressaltou a política de fazer a pesquisa casa por casa para detectar casos suspeitos da doença e prestar-lhes atenção médica rapidamente, evitando maiores complicações de saúde e isolando os portadores do coronavírus.

O doutor Ruiz lembrou uma frase do Herói Nacional cubano, José Martí, em torno de que “a verdadeira medicina não é a que cura, e sim a de prevenção”.

Na Colômbia, o embaixador cubano, José Luis Ponce, contestou as calúnias da jornalista Salud Hernández veiculadas na revista “Semana” contra a solidariedade desta Ilha a outras nações na esfera da saúde. Explicou que em seu afã de criticar, ignorou o fato de funcionarem em Cuba 150 hospitais, 12 institutos de pesquisa, 449 policlínicas e quase 11 mil consultórios médicos nas comunidades, além de 16 faculdades de medicina, apesar dos efeitos negativos do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA desde o começo da década de 1960.

O embaixador sublinhou que o trabalho dos médicos cubanos noutros países não é uma propagando do governo, e sim um fato reconhecido e com o aval da OPS - Organização Pan-americana da Saúde, a OMS – Organização Mundial da Saúde e a ONU – Organização das Nações Unidas.



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