Havana, 25 de maio (RHC).- Em mensagem por ocasião do Dia da África, comemorado nesta segunda-feira, o ministério cubano das Relações Exteriores destacou a amizade, fraternidade e laços históricos, culturais e de sangue entre ambas as partes.
Estivemos juntos nas lutas contra o colonialismo e o apartheid, e nos esforços pelo desenvolvimento; cerca de 6.000 colaboradores cubanos nas esferas da saúde, educação, esporte e agricultura prestam seus serviços em 32 países africanos, e 9.000 bolsistas africanos estudam em universidades desta Ilha, aponta o documento. E ressalta que as 55 nações desse continente representam um terço dos integrantes da Assembleia Geral da ONU e a metade dos membros de outros blocos como o Movimento Não Alinhado e o Grupo dos 77 + China.
A Chancelaria agradeceu o apoio da África à luta dos cubanos pelo fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, vigente há quase 60 anos, e afirmou que os laços com os povos e governos desse continente são indestrutíveis.
Por sua vez, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular, Esteban Lazo, destacou que o Dia da África é uma data significativa também para Cuba, e sublinhou que a herança africana é parte fundamental da cultura, credos e costumes da população. Lembrou que mais de 300 mil combatentes internacionalistas cubanos contribuíram às lutas contra a injustiça e a dominação, como ocorreu em Angola após sua independência.
Em Havana, o grupo de embaixadores africanos credenciados nesta capital emitiu uma mensagem na qual ressalta que Cuba tem sido uma verdadeira amiga desse continente desde a vitória da Revolução em 1959 liderada por Fidel Castro. O texto ressalta a colaboração na esfera da saúde iniciada na Argélia em 1963, e o papel dos profissionais cubanos que enfrentaram o surto de ebola na África Ocidental entre 2014 e 2016. Hoje, contribuem a conter a pandemia da Covid-19, indica a mensagem dos diplomatas.