Chanceler cubano ratifica que a saúde não é uma mercadoria e sim um direito

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-06-04 12:50:38

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Havana, 4 de junho (RHC).- Cuba ratificou que a saúde não é uma mercadoria, e sim um direito. Ao participar de uma videoconferência organizada pelo ministro de Assuntos Exteriores da Alemanha, Heiko Maas, junto a seus homólogos da América Latina e Caribe, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez sublinhou que “são tempos de solidariedade e de entender a saúde como um direito e não uma mercadoria”.

O propósito do encontro online foi compartilhar experiências em torno da Covid-19 e debater vias para superar a crise de forma conjunta. Rodríguez ressaltou o apoio de Cuba à OMS – Organização Mundial da Saúde e frisou que a solidariedade e a colaboração são a única alternativa para enfrentar a situação atual. Colocou de exemplo as brigadas médicas enviadas por esta Ilha a 24 nações para ajudar nessa tarefa.

O Chanceler denunciou as dificuldades que enfrenta Cuba por causa do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA desde o começo da década de 1960, e revelou os empecilhos técnicos que teve de vencer para participar da reunião online porque este país não tem acesso à plataforma digital Zoom por causa dessa política hostil.

Esse mesmo problema impediu a participação cubana na Primeira Cúpula Interssessional de chefes de Estado e de governo da África, Caribe e Pacífico, convocada online para abordar o enfrentamento à pandemia. A embaixadora na Bélgica, Luxemburgo e União Europeia, Norma Goicochea, denunciou o fato em carta enviada aos organizadores do evento.



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