Nono dia consecutivo sem mortes por Covid-19 em Cuba

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-06-08 13:22:43

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Havana, 8 de junho (RHC).- O doutor Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do ministério da Saúde Pública, informou que pelo nono dia consecutivo não se registraram óbitos pela Covid-19 em Cuba.

O número de falecidos pela doença se mantém em 83. Ontem foram diagnosticados nove casos positivos, para um total de 2.200 desde que começou a pandemia.

Neste fim de semana, o presidente Miguel Díaz-Canel indicou que o país está se preparando para iniciar o processo de retomada das atividades em todos os setores. Disse que a população receberá informações nos próximos dias sobre os passos a dar nesse rumo e as medidas de prevenção e controle que serão mantidas em cada etapa. Disse que o esforço de todos será determinante para entrar nessa fase.

Informou-se que as brigadas médicas enviadas a 27 países para colaborar na luta contra a pandemia já estão retornando a Cuba após cumprirem sua missão. Hoje chega a Havana a que estava na Itália, atendendo pacientes na região da Lombardia. Os 52 profissionais da saúde foram a Turim e Crema a pedido das autoridades locais, em momentos em que a situação ali era preocupante pelo alto número de contagiados e falecidos pela Covid-19.

Todos os viajantes que desembarcam no país, inclusive os que pertencem às brigadas médicas, são levados do aeroporto diretamente a centros de isolamento e observação, onde cumprem duas semanas de quarentena para descartar a presença do coronavírus.

Outras notícias indicam que mais de 100 organizações de 20 países aderiram à campanha para indicar ao prêmio Nobel da Paz o contingente internacionalista “Henry Reeve”, criado em Cuba em 2005 para dar ajuda médica especializada em caso de grandes desastres e epidemias. Mais de 2.000 de seus integrantes viajaram este ano a dezenas de países que solicitaram sua colaboração para lutar contra a Covid-19. Também apoiam a iniciativa muitos intelectuais, políticos, jornalistas e personalidades.

Os organizadores do abaixo-assinado destacam que o trabalho dos profissionais cubanos da saúde noutros países já não pode ser ocultado pela grande mídia porque “apesar do infame bloqueio imposto pelos EUA, que dura mais de 50 anos, Cuba solidária envia seu exército de batas brancas por todo o planeta para enfrentar a pandemia”.



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