Presidente cubano destaca laços com a Rússia

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-09-28 15:46:04

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Havana, 24 de setembro (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, destacou os laços com a Rússia em meio à hostilidade crescente dos EUA. “Em meio a tantas dificuldades, enfrentando ameaças e sanções imperiais, avançaremos e fortaleceremos nossas relações bilaterais”, postou no Twitter.

Nestes dias, o vice-premiê Ricardo Cabrisas visita Moscou, onde está se reunindo com empresários e dirigentes políticos. Um dos propósitos é incorporar Cuba como observadora na União Econômica Euroasiática, integrada pela Rússia, Bielorrússia, Cazaquistão, Armênia e Quirguistão.

Noutra mensagem, Díaz-Canel afirmou que as novas medidas anticubanas do governo dos EUA violam os direitos dos cidadãos de ambos os países. “Sua cruel e criminosa política será derrotada por nosso povo, que nunca renunciará a sua soberania”, apontou. “Como denunciamos na Assembleia Geral da ONU, o império anuncia novas medidas que violam os direitos dos cubanos e também dos norte-americanos”, indica a mensagem.

O pacote anunciado por Washington inclui uma nova lista de instalações hoteleiras em Cuba onde fica proibido fazer reservas, mais restrições à entrada de charutos e rum cubanos no território dos EUA, e a suspensão de autorizações à participação de pessoas sob jurisdição estadunidense em reuniões ou eventos profissionais nesta Ilha. Também foi suspensa a licença geral para transações relacionadas com atuações públicas, clínicas, oficinas, competições esportivas, exposições e outras atividades ligadas a Cuba.

Carlos Fernández de Cossío, diretor geral dos EUA no ministério das Relações Exteriores, considerou que o anúncio feito pelo presidente Donald Trump constitui uma nova agressão e demonstra a decepção e assombro do governo dos EUA ante a fortaleza da Revolução cubana.

Por sua vez, o jornal “Granma”, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba, disse que Trump tenta satisfazer a extrema-direita da emigração cubana em Miami com vistas à eleição presidencial de novembro, na qual almeja se reeleger, e lembrou que o mandatário acaba de se encontrar com veteranos da fracassada invasão militar de abril de 1961 em Playa Girón, na Baía dos Porcos.



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