Cuba rejeita na ONU medidas coercitivas unilaterais

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-12-02 18:46:12

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Havana, 2 de dezembro (RHC).- Cuba rejeitou na ONU a aplicação de medidas coercitivas unilaterais, que colocam em risco a existência de uma cultura plena de paz. O representante permanente, Pedro Luis Pedroso, falou na Assembleia Geral que em meio à pandemia aumentou o número de ações desse tipo, sobretudo contra países em desenvolvimento.

“Essas medidas coercitivas são contrárias à Carta da ONU e ao direito internacional, e dificultam mais ainda a capacidade dos Estados afetados para enfrentar a Covid-19”, indicou.

Referiu-se ao impacto global do Sars-Cov2 e sublinhou que gera novos desafios e torna mais complexos os atuais, deixando em evidência a natureza da injusta ordem internacional que amplia os privilégios das nações ricas e perpetua as carências dos pobres.

O diplomata lembrou que Cuba enfrenta há quase 60 anos o criminoso bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA, endurecido durante a pandemia, além de ações de guerra não convencional e agendas de subversão.

“Essa atitude de Washington é totalmente contrária a uma cultura de paz, cuja importância e valor é reconhecida por Cuba”, apontou. “Enquanto continuarem sendo promovidas ideias supremacistas, racistas e xenófobas, que são cientificamente falsas e moralmente inaceitáveis, o conceito de cultura de paz não conseguirá avançar”, destacou Pedroso.

O representante cubano na ONU anunciou a adesão desta Ilha ao Grupo de Amigos da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, cujo propósito é restabelecer e fazer valer o multilateralismo e a paz como vias para alcançar o desenvolvimento da humanidade.



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