Diaz-Canel destaca a experiência cubana no combate a Covid-19

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2020-12-16 18:23:03

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Photo: Prensa Latina

Havana, 16 dezembro (RHC).- O presidente da República Miguel Diaz-Canel afirmou que a experiência de Cuba no combate a Covid-19 rompe os paradigmas do neoliberalismo.

Ao fazer uso da palavra no primeiro dia de debates do 6º período ordinário de sessões do Parlamento de Cuba, o presidente disse que os resultados obtidos demonstram que o papel do Estado é fundamental para resolver problemas complicados como esta doença, mesmo assim o neoliberalismo proclama sua desaparição.

“No mundo neoliberal seguem enfoque de mercado e aqui a solução foi colocar o homem, o cidadão cubano no centro de toda a atenção”, realçou o presidente cubano.

E explicou que o neoliberalismo atua com egoísmo, porque crescem as desigualdades. Em Cuba, predomina a solidariedade e a unidade. A Ilha compartilhou com o mundo os saberes e os profissionais da saúde.

“Estamos abrindo o caminho a uma perspectiva diferente de pensamento, como um governo poder aplicar políticas públicas com a participação da população”, sublinhou.

“Mesmo no meio do endurecimento do bloqueio (norte-americano) há resultados favoráveis. Com o fortalecimento dos protocolos, vencemos a primeira e a segunda onda e agora estamos ante uma nova normalidade que significa um novo desafio levando em conta o aumento de casos de viajantes oriundos de países com risco de padecer a Covid-19”, assinalou o Chefe de Estado.

Nestas circunstâncias, disse, é preciso potenciar a responsabilidade familiar para manter os resultados, o que leva à participação ativa do programa de atendimento primário da saúde e as organizações de massas nos bairros.

Diaz-Canel aplaudiu o povo, os cientistas e a juventude, que desempenharam papel importantíssimo nos centros de pesquisa, zona vermelha, centros de quarentena e em múltiplas outras tarefas. Se apresentaram por si mesmos, isso demonstra compromisso com o povo e a Revolução, realçou o presidente.

Comentou que 2020 tinha sido um dos anos mais difíceis nas últimas décadas para a Revolução cubana. Houve mais bloqueio e mais carências, porém se registraram menos contágios e menos mortes, exclamou.



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