Havana, 11 de janeiro (RHC).- Cuba lembrou a figura do líder dos estudantes universitários e anti-imperialista Julio Antonio Mella, assassinado em 10 de janeiro de 1929 por ordem do então ditador Gerardo Machado. Ele foi morto aos 25 anos de idade no México, onde tinha se refugiado ante a perseguição do regime.
Ao se referir à data, a FEU – Federação Estudantil Universitária disse que “sua figura se multiplicou e ressurge a cada dia em milhares de jovens”. Em 1923, Mella organizou e dirigiu o primeiro Congresso Nacional de Estudantes e inaugurou a Universidade Popular José Martí, cujo propósito era facilitar a instrução acadêmica e política dos trabalhadores.
Dois anos depois, junto com Carlos Baliño, fundou o Partido Comunista de Cuba e a seção cubana da Liga Anti-imperialista das Américas. Antes de falecer ao ser baleado na rua no México, expressou: “Machado mandou me matar. Morro pela Revolução”.
Nesta segunda-feira, o povo cubano recordou a morte em 11 de janeiro de 1980 da revolucionária Celia Sánchez, que participou da luta armada contra o regime de Fulgencio Batista na segunda metade da década de 1950, inclusive na guerrilha que operou nas montanhas da Serra Maestra, e desempenhou importantes funções após a vitória popular. Celia recebeu o carinho das pessoas por sua sensibilidade e humanismo, e sua preocupação por dar atenção aos que se aproximavam dela para externar algum problema.
Ele integrou o Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, foi deputada da Assembleia Nacional do Poder Popular e teve um papel fundamental para a criação do Escritório de Assuntos Históricos do Conselho de Estado.