Havana, 12 de janeiro (RHC).- Cuba rechaçou a inclusão na lista elaborada de maneira unilateral pelos EUA de países que supostamente patrocinam o terrorismo.
Comunicado do ministério das Relações Exteriores aponta que se trata de um instrumento de difamação para tentar justificar a aplicação de medidas econômicas contra nações que não aceitam se dobrar ante os caprichos do imperialismo.
“O anúncio formulado pelo secretário de Estado, Michael Pompeo, constitui um ato soberbo de um governo desprestigiado, desonesto e em falência moral. Sabe-se, sem dúvida alguma, que a verdadeira motivação desta ação é impor empecilhos adicionais a toda perspectiva de recuperação nas relações bilaterais entre Cuba e os EUA”, indica o texto.
“Cuba não é um Estado patrocinador do terrorismo, verdade reconhecida por todos”, sublinha a Chancelaria, e reitera que a política desta Ilha tem sido condenar esse flagelo em todas as suas formas e manifestações, especialmente o de Estado, seja quem for o responsável.
“Cuba é um Estado vítima do terrorismo e nossa população o tem sofrido em carne própria, ao preço de 3.478 vítimas mortais e 2.099 pessoas com deficiências por atos cometidos pelo governo dos EUA ou perpetrados e patrocinados desde o território desse país com a tolerância das autoridades oficiais”, aponta o comunicado.
“Os cubanos repudiamos com desprezo toda manobra encaminhada a manipular um tema tão sensível para propósitos grosseiros de oportunismo político”, conclui a nota divulgada pelo ministério das Relações Exteriores.