Havana, 4 de fevereiro (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel exigiu dos EUA o fim imediato do bloqueio a Cuba, vigente desde três de fevereiro de 1962. “Há 59 anos, Kennedy assinou a proclama que inaugurou o bloqueio às relações comerciais com Cuba.

Outras administrações o aprofundaram. O humano seria levantá-lo. CubaViva resiste e confia em que o crime cessará um dia”, apontou.

Em termos semelhantes se expressou o ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez. No Twitter, destacou o fracasso dessa medida. “Essa política falida e de Guerra Fria ainda constitui o mais prolongado e abrangente cerco econômico, comercial e financeiro contra país algum”, indica a mensagem.

Rodríguez lembrou que a ordem executiva foi assinada pelo então presidente John F. Kennedy para intensificar a política hostil contra a Revolução cubana, que triunfara em primeiro de janeiro de 1959.

Washington rompeu as relações diplomáticas com Cuba dois anos depois. Estima-se que de abril de 2019 a março de 2020 o bloqueio norte-americano gerou prejuízos a esta Ilha no montante de mais de 5,5 bilhões de dólares.

Todos os anos, desde 1992, a Assembleia Geral da ONU aprova resoluções que pedem aos EUA cessar essa política hostil. O texto tem sido aprovado pela imensa maioria da comunidade internacional.