Díaz-Canel destaca rechaço mundial ao bloqueio dos EUA a Cuba

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-06-14 21:37:07

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Pas plus de blocus

Havana, 14 de junho (RHC).- O presidente Miguel Díaz-Canel destacou o rechaço mundial ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA a Cuba desde o começo da década de 1960, endurecido notavelmente nos últimos tempos apesar da pandemia.

“Nosso agradecimento por acompanhar-nos na defesa legítima de nossos direitos”, indicou no Twitter. “São cotidianas as expressões de apoio desde diversos confins do mundo denunciando o bloqueio atroz e apoiando Cuba”, sublinhou.

Noutra mensagem, disse que foi “belo e comovedor” o gesto de um grupo de irlandeses e cubanos residentes nesse país, que colocaram uma enorme bandeira cubana numa colina visível desde Belfast, com a legenda “UnblockCuba”.

Por seu lado, o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, denunciou que o governo dos EUA proíbe aos cidadãos desse país se hospedarem em hotéis e casas de alojamento privadas incluídas numa lista negra, embora diga que apoia os empreendedores particulares. Também mantém a suspensão de voos e viagens de cruzeiros a Cuba para barrar o contato povo a povo e minar a economia local.

Na França, o acadêmico e ensaísta Salim Lamrani afirmou que o cerco representa um atentado à soberania e autodeterminação dos povos.

“Essa política de Washington contravém os princípios elementares do direito internacional público”, e tem forte impacto nos setores de saúde e alimentação, apontou. Essa postura carece de legitimidade inclusive em tempos de guerra, assinalou o intelectual.

Por sua vez, o padre sul-africano Michael Lapsley, que teve um papel importante na luta contra o sistema de segregação racial nesse país, condenou o bloqueio e exaltou os esforços desta Ilha para lidar com a pandemia nessas circunstâncias.

Lapsley preside a Sociedade de Amigos de Cuba na Cidade do Cabo, e foi vice-presidente do Conselho de Igrejas da África do Sul. 



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