Cuba reitera que mantém política migratória com EUA

Editado por Lorena Viñas Rodríguez
2021-06-30 15:29:28

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Havana, 30 de junho (RHC).- Cuba reiterou que cumpre a política migratória com os EUA baseada na Declaração Conjunta de 2017, porém, denunciou a vigência da Lei de Ajuste Cubano, de 1966, que promove a emigração ilegal rumo ao território norte-americano ao conceder privilégios aos migrantes cubanos que chegam a esse país.

Yuri Gala, diretor de Assuntos Bilaterais do ministério das Relações Exteriores, lembrou que os serviços consulares da embaixada em Havana continuam suspensos, e Washington viola o acordo de outorgar pelos menos 20 mil vistos por ano a cidadãos desta Ilha.

“Isso obriga as pessoas a se trasladarem a terceiros países, com uma despesa adicional de dinheiro e sem garantia de dar solução a seus pedidos”, indicou.

Gala apontou que o ex-presidente Donald Trump endureceu o bloqueio econômico, comercial e financeiro com mais de 240 novas medidas, mantidas até hoje por Joe Biden.

“O dano que as medidas coercitivas unilaterais ocasionam no nível de vida da população cubana não é fortuito nem um efeito colateral, e sim sobretudo o resultado de um propósito deliberado de ocasionar o maior prejuízo possível, um castigo a toda a população cubana”, afirmou o alto funcionário da Chancelaria.

Ontem, em entrevista concedida ao canal italiano RAI TG1, o secretário norte-americano de Estado, Antony Blinken, explicou que está sendo revisada a política em relação a Cuba, e disse que nos primeiros meses têm sido abordadas outras questões como a relação com os países aliados e organismos internacionais, a postura a respeito das mudanças climáticas e a pandemia da Covid-19.



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