Vice-chanceler cubano considera crime bloqueio estadunidense em meio à pandemia

Editado por Irene Fait
2022-01-31 16:46:04

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Foto: @CubaMINREX

Havana, 31 de janeiro (RHC).- O vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, tachou de crime o endurecimento em meio da pandemia do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos EUA.

“O bloqueio econômico tem castigado durante 60 anos várias gerações de cubanos. Se fortaleceu com sanha especial desde o início da Covid-19, vil e inesquecível crime”, postou no Twitter.

O diplomata referiu-se às atividades iniciadas neste fim de semana em Cuba e em vários países contra essa política ilegal de Washington, oficializada em três de fevereiro de 1962 pelo então presidente John F. Kennedy. “Cubanos desde todas as partes do mundo marcham e se erguem para denunciá-lo. Cuba Vive”, apontou.

Por sua vez, a Chancelaria cubana ressaltou no Twitter que o cerco “é o sistema de sanções unilaterais mais injusto, severo e prolongado que tenha sido aplicado contra país algum”.

Na Bélgica, a embaixadora desta Ilha, Yaira Jiménez, denunciou o caráter extraterritorial do bloqueio e sua intensificação, apesar do rechaço da comunidade internacional. Falando num ato na praça Atomium, em Bruxelas, mencionou fatos que demonstram seu impacto na União Europeia, entre eles a decisão do banco holandês ING de bloquear fundos doados para financiar a viagem a Cuba de uma delegação da Internacional Progressista, promotora do livre acesso às vacinas contra a Covid-19.

Também, os empecilhos enfrentados por uma delegação oficial de 11 deputados do Parlamento Europeu para comprar passagens aéreas a esta Ilha através da agência de viagens CWT – provedora de serviços à Eurocâmara – por pertencer a uma companhia dos EUA.



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