Ministra de Educación Ena Elsa Velázquez. Foto: Prensa Latina
Londres, 25 maio (RHC).- Cuba expôs suas experiências no Fórum Mundial de Educação, em Londres, e exortou os participantes a concentrarem esforços no enfrentamento às mudanças culturais, tecnológicas e políticas atuais.
A educação cubana se acha em processo de reflexão sobre seus alcances e feitos, afirmou a ministra Ena Elsa Velázquez, ao fazer uso da palavra, na terça-feira, no evento.
A ministra admitiu que os resultados dos últimos dez anos nem sempre correspondem aos esforços feitos devido à falta de recursos que causa o bloqueio norte-americano imposto a Cuba há mais de sessenta anos.
Apesar das dificuldades –assinalou a ministra- o governo cubano destina 25 por cento de seu orçamento à Educação, e todas as crianças, os adolescentes e os jovens têm acesso aos estudos grátis e de maneira equitativa.
Igualmente, mencionou a experiência de seu país no combate à pandemia da Covid-19, que obrigou a fechar as escolas e concentrar o aprendizado no trabalho independente do educando e do professor em parceria com a família.
Velázquez detalhou que Cuba retomou o ano letivo em formato presencial em outubro de 2021, graças aos seus cientistas que produziram as vacinas necessárias para imunizar toda a população, especialmente crianças com mais de dois anos de idade.
Em sua fala perante mais de 100 ministros que participam do fórum, a ministra cubana assinalou que o peso dos novos recursos digitais e suas potencialidades obriga a ver a educação presencial objetivamente, e adotar linhas de políticas educativas mais projetivas e proativas. (Fonte: Prensa Latina).