Julio Antonio Mella
Havana, 10 janeiro (RHC).- O Presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, evocou terça-feira o líder estudantil e dirigente comunista Julio Antonio Mella, que foi assassinado no México há 94 anos por sequazes do ditador Gerardo Machado (1925-1933).
Em sua conta no Twitter, o presidente cubano rememorou que as últimas palavras de Mella ao tombar baleado aos 25 anos foram "morro pela Revolução".
Igualmente, destacou a liderança política do revolucionário cubano, reconhecido hoje como guia de organizações como a Federação dos Estudantes Universitários (FEU) e a União dos Jovens Comunistas. Julio Antonio Mella vive na juventude e nos estudantes cubanos, apontou o chefe de Estado.
Mella foi co-fundador do Partido Comunista de Cuba e da FEU, entre inúmeras organizações e, durante sua curta vida, realizou febril atividade política e revolucionária.
Em 10 de janeiro de 1929, às 21h, após ter saído dos escritórios do Socorro Vermelho, na Cidade do México, recebeu vários tiros que acabaram provocando sua morte algumas horas mais tarde.
Suas cinzas foram trazidas a Cuba em 29 de setembro de 1933 e desde 1976 permanecem no Memorial Julio Antonio Mella, em frente à escadaria da Universidade de Havana.