Photo: @CubaMINREX

Caracas, 05 março (RHC).- O líder da Revolução cubana, Raúl Castro, ratificou neste domingo que a homenagem de Cuba e de seu povo a Hugo Chávez é sempre acompanhá-lo e segui-lo.

No encerramento do Encontro Mundial pela vigência do Pensamento Bolivariano do líder revolucionário, o general de exército Raúl Castro destacou que Chávez e seus companheiros de luta estremeceram nosso continente e impactaram a história contemporânea de Nossa América.

Raúl destacou que Chávez nos marcou e fomos testemunhas das agressões e da guerra econômica para derrubar o processo bolivariano, mas também, detalhou, presenciamos com orgulho que o povo venezuelano soube defender suas conquistas e não desapontá-lo.

Igualmente, disse, fomos testemunhas da liderança de Nicolás Maduro para continuar a obra de Chávez e sua capacidade para resistir e vencer.

E garantiu que “Cuba esteve e estará ao lado do povo venezuelano, ao lado de Maduro e da união cívico-militar do povo bolivariano e chavista”

Em seu discurso, destacou que uma das forças da liderança de Chávez era sua lealdade aos princípios e aos compromissos que assumia, e asseverou que tinha traçado metas que também nos apontam o caminho.

O povo cubano – disse – identificou rapidamente as qualidades de Chávez, seu carisma, simpatia e dom com o povo, e quando soube de sua doença indagava pelo seu estado de saúde, evolução e o que se podia fazer.

A morte de Chávez, afirmou, causou profunda dor no povo cubano e os povos não se enganam com seus líderes.

Em outra parte de sua fala, recordou que Fidel escrevera em uma de suas reflexões, publicada na imprensa cubana em cinco de março: “faleceu o melhor amigo que teve o povo cubano ao longo de sua história”.

Raúl manifestou que Fidel viu em Chávez um líder e previu seu futuro político quando muitos ainda nem o conheciam.

Chávez tinha o mesmo ímpeto revolucionário que anima a Revolução cubana, a ideia de Fidel de que a vitória existe enquanto a gente luta. Isso estava em seu ideário, pontuou.

Raúl Castro remarcou que Chávez levou à prática dia a dia o conceito “ sim, se pode” , mesmo se os desafios forem imensos. (Fonte: Prensa Latina)