Cuba recorda bombardeio dos EUA, prelúdio da invasão a Girón

Editado por Irene Fait
2023-04-15 11:28:28

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Havana, 15 abril (RHC).- Os cubanos recordam neste sábado o bombardeio dos EUA há 62 anos contra três aeroportos nacionais, o prelúdio da invasão por Playa Girón (Baía dos Porcos para os norte-americanos) que ocorreria dois dias depois.

Oito aviões B-26 partiram de Puerto Cabezas, na Nicarágua, com o objetivo de destruir em terra a modesta aviação cubana.

O ataque também pretendia que a opinião pública pensasse que uma revolta interna estava acontecendo do país e, para isso, um dos aviões camuflados pousou em Miami, validando a hipótese de deserção e rebelião dos pilotos cubanos.

Os bombardeios causaram a morte de sete pessoas e 53 feridos, a maioria deles civis.

No enterro das vítimas do ataque aéreo, o líder histórico Fidel Castro declarou a caráter socialista da Revolução.

“O que os imperialistas não podem nos perdoar é que estamos aqui; o que os imperialistas não podem nos perdoar é a dignidade, a integridade, a coragem, a firmeza ideológica, o espírito de sacrifício e o espírito revolucionário do povo cubano”, disse Fidel perante uma multidão que se congregou perto do cemitério Colón, em Havana.

O ataque aos aeroportos cubanos foi o prelúdio da invasão mercenária que aconteceria na madrugada de 17 de abril em Playa Girón e Playa Larga, na província de Matanzas.

Após 60 horas de batalha, os mercenários foram derrotados e se entregaram ao entardecer do dia 19. Esta ação representou a primeira grande derrota do imperialismo na América Latina.

Mais de seis décadas se passaram desde então e os EUA ainda tentam sufocar a Ilha, desta vez com sanções econômicas, endurecimento do bloqueio e a inclusão de Cuba numa lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo. (Fonte: PL)



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