Santiago de Cuba sempre em 26

Editado por Irene Fait
2023-07-26 08:52:49

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Ato pelo 70 aniversario do ataque ao quartel Moncada

Às cinco da manhã, a cidade de Santiago de Cuba quebra a sua quietude. O poema La mañana de la Santa Ana (A manhã da Santa Ana), ecoando entre os rastos de balas do Moncada, neste palco ao ar livre, faz arrepiar a pele.

A presidência já está em seus postos: reencenando aquela manhã de Santa Ana, o General do Exército Raúl Castro Ruz, o Presidente cubano Miguel Díaz-Canel Bermúdez, o Presidente da Assembleia Esteban Lazo Hernández e os Comandantes da Revolução Ramiro Valdés Menéndez e Guillermo García Frías são alguns dos rostos na primeira fila.

Sete décadas depois, voltamos ao mesmo lugar. A cerimônia do Dia da Rebeldia Nacional começa em Santiago de Cuba.

Um vídeo mapping recorda os acontecimentos e, um a um, os rostos dos mártires daquela façanha aparecem sobre o Moncada.

José Ramón Monteagudo Ruiz, primeiro secretário do PCC em Santiago de Cuba, agradeceu, em nome do povo de Santiago de Cuba, o fato de a província ter sido escolhida sede do ato central pelo 26 de julho.

Salientou que Moncada é uma fonte permanente de inspiração para lutar pelas conquistas da Revolução.

Monteagudo Ruiz ressaltou que o povo de Santiago tinha cumprido os seus compromissos.

Neste sentido, sublinhou que na província foram consolidadas mais de 30 áreas de desenvolvimento agrícola e foram obtidos resultados notáveis na agricultura urbana. Da mesma forma, se realizaram ações de transformação em 81 bairros.

"Também se pavimentaram estradas, desenvolveram-se ações sociais e foram terminadas 784 casas".

Da mesma forma, o primeiro secretário do partido da província destacou que ainda existem problemas para os quais é preciso buscar soluções inovadoras, principalmente derivadas do impacto do bloqueio norte-americano.

"O trabalho com os jovens, a atenção aos setores de serviços, entre outros, devem ser reforçados".

"A Revolução Cubana poderá contar sempre com o apoio do povo de Santiago", disse.

Nas palavras centrais da cerimônia, o Presidente Miguel Díaz-Canel referiu-se à história da Cidade Herói, que ontem celebrou o seu 508º aniversário.

Recordou também os acontecimentos de 26 de julho de 1953 e sublinhou o privilégio de estar hoje no local do ataque com alguns dos seus protagonistas.

O líder cubano salientou que é dever das novas gerações cuidar do que foi alcançado e continuar avançando.

Enquanto o governo dos Estados Unidos persistir na sua tentativa de nos asfixiar com o seu bloqueio genocida, enquanto não alcançarmos um nível de prosperidade digna para todos os cubanos, teremos  um Moncada para atacar, disse Díaz-Canel. (Fonte: Cubadebate)



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