Presidente cubano ressalta a fraternidade nas relações com os povos africanos

Editado por Irene Fait
2023-09-07 10:50:18

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Havana, 7 setembro (RHC).- O presidente cubano, Miguel Díaz-Canel, disse que após sua recente viagem aos países africanos pôde confirmar que a relação é de nações irmãs.

Em suas declarações, transmitidas na quarta-feira pelo programa de televisão Mesa Redonda, o chefe de Estado cubano enfatizou que durante sua viagem a Angola, África do Sul, Moçambique e Namíbia, foi ratificado que os laços têm um caráter multipolar, uma visão que considera necessária para o melhor desempenho das relações mundiais.

Disse que foi uma viagem importante para o desenvolvimento e a economia, pois além de confirmar o funcionamento das missões de cooperação, foram abertos novos caminhos para expandi-las com novas modalidades.

Díaz-Canel destacou que sua viagem também permitiu renovar as relações de amizade e cooperação com os países membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), bem como conhecer as perspectivas de intercâmbio Sul-Sul.

Explicou que a viagem, de 19 a 28 de agosto, havia sido adiada por vários anos devido à pandemia de Covid-19 e ao endurecimento do bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos à nação caribenha.

Destacou como aspecto importante para sua realização o convite da África do Sul para que participasse da Cúpula do Brics, como presidente pro tempore do Grupo dos 77 + China.

Ele ressaltou que, durante a viagem, conheceu em primeira mão histórias de vida que marcam o legado da estreita relação entre o líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, e os líderes dos movimentos de libertação dessas nações africanas.

Foi possível reafirmar as relações de amizade marcadas, antes de tudo, pela história, já que os africanos são essenciais na formação da nacionalidade cubana, ressaltou o chefe de Estado cubano.

E ressaltou que, nas diversas reuniões, foi reconhecido o trabalho da Ilha na conquista da independência desses países e na eliminação do regime do apartheid.

A presença de cooperantes cubanos de diferentes setores nessas nações e o papel que desempenham foram reconhecidos com grande afeto.

Díaz-Canel disse que ficou latente a gratidão a Cuba por toda a solidariedade prestada, e as nações também ratificaram seu apoio à cessação do injusto bloqueio e à eliminação da Ilha da injusta lista de países que supostamente patrocinam o terrorismo, elaborada unilateralmente pelos Estados Unidos. (Fonte: PL)



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