Havana, 11 de setembro (RHC).- Para que a Cúpula do G77+ China cumpra seus objetivos diante das justas demandas dos países do Sul, estão sendo acertados em Havana os últimos detalhes organizacionais, e os chefes de Estado e de Governo e outras personalidades vão confirmando sua presença.
Nos últimos dias, o Presidente da República, Miguel Díaz-Canel, juntamente com o Primeiro-Ministro, Manuel Marrero, e vários membros do comitê organizador, inspecionaram a preparação das instalações que receberão os participantes do evento: o Palácio de Convenções de Havana, o Hotel Palco, a Pabexpo, o restaurante El Palenque e o Salão Cubanacán (El Laguito).
O chefe de Estado elogiou o trabalho do Grupo Empresarial Palco e de outras entidades, que estão dando os últimos retoques para tornar esses locais mais funcionais, sem esquecer que o Aeroporto Internacional José Martí também está se preparando para receber os líderes e outras personalidades.
À medida que se aproxima a reunião do G-77+ China, que ocorrerá nos dias 15 e 16, cresce a lista de chefes de Estado e de Governo e outros funcionários de organizações internacionais que estarão presentes.
Já anunciaram sua presença o secretário-geral da ONU, António Gutterres, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, Alberto Fernández, da Argentina, Xiomara Castro, de Honduras, e Ralph Gonsalves, primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas.
Da mesma forma, confirmaram a vinda os presidentes Abdelatif Rashid, do Iraque, Luis Arce, da Bolívia, Gustavo Petro, da Colômbia, Filipe Nyusi, de Moçambique, Ranil Wickremesinghe, do Sri Lanka, e Thongloun Sisoulith, do Laos, entre outros.
A Cúpula do G77+China abordará os desafios atuais de desenvolvimento e o papel da ciência, tecnologia e inovação entre os países do Sul. Em janeiro deste ano, Cuba assumiu - pela primeira vez - a presidência pro tempore do Grupo, com o compromisso de promover os interesses comuns do Sul.
O ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez, disse recentemente à imprensa que a reunião é indispensável em meio à crise multissetorial global e será realizada em um momento em que os países do Sul estão buscando uma solução para seus problemas dentro das esferas de independência e soberania.
