América Latina e o Caribe promovem a unidade no G77

Editado por Irene Fait
2023-09-14 11:40:40

Pinterest
Telegram
Linkedin
WhatsApp

PL

Havana, 14 de setembro (RHC).- A busca pela paz na região e as abordagens que promovem a unidade dentro da diversidade dão à América Latina e ao Caribe um peso considerável dentro do G77.

Desde sua fundação, o bloco contou com os bons ofícios das nações da região para assumir sua presidência rotativa com um firme compromisso com o multilateralismo.

A primeira nação latino-americana a ocupar a presidência pro tempore do bloco foi o Peru (1971-1972).

Em seguida, foi o México (1974-1975); o pequeno estado insular da Jamaica assumiu a presidência de 1977-1978; a Venezuela assumiu posteriormente (1980-1981) e o México assumiu um segundo mandato (1983-1984).

A América Central fez sua estreia com a Guatemala (1987), marcando o início dos períodos correspondentes a um ano civil para a presidência do Grupo dos 77. A Bolívia presidiu o bloco em 1990, a Colômbia em 1993 e a Costa Rica em 1996.

A Guiana representou o bloco de integração em 1999, e a Venezuela repetiu em 2002; da mesma forma, em 2005, a presidência voltou para a Jamaica e, mais tarde, em 2008, foi a vez de Antígua e Barbuda.

Quase uma década se passaria até que outra nação latino-americana, a Argentina, assumisse a presidência pro tempore, em 2011; posteriormente, em 2014, o bloco teria como timoneiro o primeiro presidente indígena da história, Evo Morales, do Estado Plurinacional da Bolívia.

Mais tarde, em 2017, o Equador e, em 2020, a Guiana retornou, com o início de um período pandêmico que interrompeu a presidência rotativa do grupo, que reúne 134 países e representa 80% da população mundial.

Com Cuba como epicentro da cessação definitiva das hostilidades nessa área geográfica - proclamada Zona de Paz aqui em janeiro de 2014 - as nações da América Latina e do Caribe que compõem o bloco  enfrentam os grandes desafios do presente e os desafios do futuro.

A reunião em Havana significa para Cuba e sua política externa - como afirma um especialista - "um grito de 133 vozes dizendo que Cuba é um país respeitado dentro da comunidade internacional, reconhecido por sua liderança e peso". (Fonte: PL)



Comentarios


Deja un comentario
Todos los campos son requeridos
No será publicado
captcha challenge
up