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Havana, 27 setembro (RHC).- O vice-ministro cubano das Relações Exteriores, Carlos Fernández de Cossío, declarou a repórteres em Nova York na quarta-feira que seu país está esperando ser informado sobre a investigação do ataque com coquetéis molotov à sua embaixada em Washington.

O diplomata garantiu que, até o momento, não há informação sobre o indivíduo que atirou dois coquetéis molotov contra a embaixada no domingo.

Referindo-se ao ataque anterior com uma arma de assalto AK-47 em 2020, comentou que "alertamos sobre as circunstâncias que fazem com que algumas pessoas nos Estados Unidos, com tendências terroristas, acreditem que podem agir impunemente contra a embaixada cubana".

Um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores de Cuba descreveu o ataque de 24 de setembro como terrorista e lembrou que, três anos após o primeiro ato violento, o autor do crime ainda não foi julgado.

O documento enfatiza que o governo dos EUA se recusou a classificar o ataque como ato terrorista.

Ao mesmo tempo, destaca a obrigação especial dos EUA de adotar as medidas apropriadas para proteger as instalações da representação cubana, conforme estabelecido pela Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas. (Fonte: Prensa Latina)