Foto: Estudios Revolución
Havana, 28 de setembro (RHC).- O presidente da República, Miguel Díaz-Canel, destacou na quinta-feira o sucesso da Cúpula do Grupo dos 77, realizada em Havana nos dias 15 e 16 de setembro, e a descreveu como um evento de interesse global.
No encerramento do 10º Congresso dos Comitês de Defesa da Revolução (CDR), a maior organização de massa do país, o chefe de Estado enfatizou que grande parte do sucesso da Cúpula se deve à contribuição dos cubanos, apesar de os detratores da Ilha terem tentado minimizar a importância do tema central.
Diaz-Canel denunciou que os inimigos da Revolução Cubana tentaram minimizar as questões debatidas na Cúpula, "como se ao Sul não lhe interessasse, ou considerasse desnecessário debater sobre ciência, tecnologia e inovação".
O presidente cubano enfatizou que os pronunciamentos de quase todos os líderes do grupo, que representa 80% da população mundial, destacaram a importância do evento para enfrentar problemas comuns, como a pobreza e o desenvolvimento.
Ele acrescentou que, em meio às dificuldades e carências, foi possível organizar uma Cúpula memorável e austera e preparar uma declaração sólida para ser apresentada à Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), como síntese da posição do G77 sobre os problemas globais mais urgentes.
O presidente destacou que, durante sua estada na ONU, opositores da Revolução ameaçaram e tentaram realizar boicotes, mas não conseguiram e Cuba recebeu inúmeras manifestações de solidariedade nos Estados Unidos, principalmente de jovens que acreditam que um mundo melhor é possível.
"Nesse cenário internacional, Cuba se pronunciou pelo Sul, denunciou os problemas da região, realizou várias reuniões bilaterais e a nação caribenha foi protagonista, junto com a Venezuela, de um ato de solidariedade em Nova York", detalhou.
O chefe de Estado cubano comentou que as reuniões realizadas em Nova York com representantes de vários setores confirmaram a importância de levar a verdade de Cuba ao mundo, mostrar o verdadeiro rosto da Ilha e exigir a cessação das medidas coercitivas.
Cuba assumiu a presidência pro tempore do G77 em janeiro passado. (Fonte: Prensa Latina)