Foto: Miguel Guzmán/Prensa Latina

Havana, 29 de setembro (RHC)  Os representantes de organizações e de movimentos de solidariedade de dez países manifestaram na sexta-feira seu apoio a Cuba e expressaram a necessidade de ações concretas contra o bloqueio que os Estados Unidos impõem à Ilha há mais de 60 anos.

Os amigos de Cuba, provenientes do Equador, Venezuela, Rússia, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Uruguai e México, participaram de uma reunião de solidariedade realizada no Palácio de Convenções de Havana, poucas horas após o 10º Congresso dos Comitês de Defesa da Revolução (CDR).

Os participantes também exigiram a devolução imediata a Cuba da Base Naval de Guantánamo, ocupada há mais de um século contra a vontade de seu povo e governo.

E rejeitaram as medidas coercitivas impostas à Venezuela e à Nicarágua.

O ministro venezuelano de Comunas e Movimentos Sociais, Jorge Arreaza, destacou a capacidade da Revolução Cubana de seguir em frente em meio às dificuldades e a descreveu como luz orientadora para os países do mundo.

O membro do Movimento Equatoriano de Solidariedade com Cuba, Barón Hidrovo, reafirmou sua amizade, fraternidade e solidariedade com o Governo, o Partido Comunista de Cuba, e com as organizações sindicais e o povo em geral.

Por sua vez, os representantes do grupo espanhol Hermanamiento Nou Barris-El Cerro assinalaram que todas as pessoas amantes da paz devem estar dispostas a ajudar Cuba, pelo exemplo de luta que representa para o mundo.

O presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos, Fernando González, destacou as expressões de solidariedade que o chefe de Estado, Miguel Díaz-Canel, recebeu durante sua estada em Nova York e após o ataque à embaixada cubana em Washington.

González atualizou os participantes sobre a situação dos movimentos de solidariedade, ao mesmo tempo em que especificou que o objetivo prioritário é retirar Cuba da lista elaborada pelos EUA de nações que supostamente patrocinam o terrorismo. (Fonte: Prensa Latina)