Cuba denuncia a escalada de violência contra civis na Palestina

Editado por Irene Fait
2023-11-06 18:38:27

Pinterest
Telegram
Linkedin
WhatsApp

Foto: @DiazCanelB

Havana, 06 de novembro (RHC) O presidente da República, Miguel Díaz-Canel, denunciou nesta segunda-feira o horror vivido pelo povo palestino, com a escalada da violência de Israel contra civis.

Por meio de seu perfil no X, o chefe de Estado condenou o sofrimento das crianças, no que descreveu como um holocausto perpetrado pelo governo de Benjamin Netanyahu.

"Aqueles que se opõem à cessação da violência terão que assumir a responsabilidade por tantas mortes", acrescentou Díaz-Canel na rede social.

Por sua vez, José Ángel Portal, ministro da Saúde Pública, enfatizou que a comunidade internacional deve se unir na luta pela justiça e pela paz.

Em uma mensagem publicada no site do ministério, Portal disse que, até 3 de novembro, 2.326 mulheres e 3.760 crianças e adolescentes haviam perdido suas vidas nessa nova onda de violência.

Alertou que, devido aos bombardeios e à destruição de infraestruturas médicas, 420 crianças morrem ou são feridas todos os dias, e a população não tem acesso adequado a serviços de saúde materna, neonatal e infantil.

"Como podemos permanecer em silêncio diante de tais atrocidades? O mundo deve exigir o fim dessa violência desproporcional", disse.

A posição de Cuba, expressa em declarações sobre a escalada de violência entre Israel e Palestina, é rejeitar a morte de civis e pessoas inocentes de todos os lados envolvidos nesse conflito, independentemente de etnia, nacionalidade ou fé religiosa.

O texto do Ministério das Relações Exteriores de Cuba pede o fim da retórica belicista e reafirma seu apoio a uma solução integral, justa e duradoura para o conflito israelense-palestino, baseada na criação de dois Estados, que permita o exercício do direito à autodeterminação do povo palestino e a criação de um Estado palestino independente e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como capital, e que garanta também o direito de retorno dos refugiados. (Fonte: ACN)



Comentarios


Deja un comentario
Todos los campos son requeridos
No será publicado
captcha challenge
up