Tribunal internacional denuncia danos causados pelo bloqueio a Cuba e seu alcance extraterritorial

Editado por Irene Fait
2023-11-16 17:52:01

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Foto tomada de Prensa Latina

Havana, 16 novembro(RHC) Organizações e indivíduos de vários países denunciaram na quinta-feira em Bruxelas, como testemunhas, os prejuízos causados a Cuba e os efeitos extraterritoriais, em um tribunal internacional com sede no Parlamento Europeu que está julgando o bloqueio dos Estados Unidos.

No primeiro dia de sessões do tribunal convocado por organizações políticas, sociais e jurídicas da Europa e dos Estados Unidos, alguns depoimentos comoveram a sala de audiências, como o de mães cubanas de crianças que sofrem de câncer.

Com suas declarações, denunciaram as dificuldades enfrentadas pelo governo de Cuba para adquirir medicamentos essenciais para o tratamento de seus filhos.

Por sua vez, a proeminente cientista cubana Belinda Sánchez, uma das criadoras das vacinas contra a Covid-19, falou sobre os obstáculos que o cerco econômico, comercial e financeiro coloca no caminho do acesso a reagentes e recursos para pesquisa e produção.

Vinda dos Estados Unidos, a organização 'Pontes de Amor' compartilhou com o tribunal internacional as dificuldades que encontra em seu trabalho humanitário, muitas vezes limitado no campo da pediatria pelos regulamentos derivados do bloqueio, que impedem a venda de medicamentos e suprimentos médicos destinados a Cuba.

"Venho aqui para pedir ao governo dos EUA que suspenda o bloqueio e retire Cuba de sua lista de países que patrocinam o terrorismo, pois o que vi lá é muito diferente do que me disseram quando criança", disse Brenda López, uma jovem do movimento de Los Angeles, Manos Fuera de Cuba (Mãos fora de Cuba), na audiência.

Empresários como Juan Francisco (Espanha) e Michele Curto (Itália) deram exemplos concretos dos danos causados pelo bloqueio à atividade comercial, que afeta todos os elos da cadeia logística.

Outras testemunhas denunciaram no tribunal internacional, que emitirá sua sentença amanhã, os obstáculos impostos pelo bloqueio à cooperação acadêmica entre Bélgica e Cuba, e aos intercâmbios culturais e parlamentares da ilha com o mundo. (Fonte: Prensa Latina)



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