Cartel

Havana, 29 de novembro (RHC) Cuba reafirma seu apoio à causa palestina diante do ataque de Israel, ao comemorar hoje o Dia Internacional de Solidariedade com o povo dessa nação árabe.

Desde o início da agressão do Estado hebreu contra a população civil palestina, em 7 de outubro, as autoridades, instituições, organizações da sociedade civil e a população cubana expressaram seu repúdio à violência desencadeada, que até agora causou a morte de mais de 15 mil palestinos, 6 mil deles crianças.

Recentemente, o presidente Miguel Díaz-Canel e outras autoridades cubanas lideraram uma marcha em solidariedade, convocada pela União de Jovens Comunistas de Cuba, que exigiu o fim dos ataques e uma solução abrangente, justa e duradoura para o conflito, com base na criação de dois Estados.

De acordo com os manifestantes, isso permitiria que o povo palestino exercesse seu direito à autodeterminação e tivesse um Estado independente e soberano dentro das fronteiras anteriores a 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital.

Eles também exigiram o fim da impunidade de Israel, a potência ocupante, da qual os EUA têm sido historicamente cúmplices ao obstruir repetidamente as ações do Conselho de Segurança da ONU, prejudicando a paz, a segurança e a estabilidade no Oriente Médio.

Mobilizações semelhantes estão ocorrendo em Cuba, como uma expressão da posição histórica da nação caribenha em favor da paz e da justiça para o povo palestino diante de mais de sete décadas de ocupação violenta de seus territórios pelo Estado sionista.

A celebração do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino em 29 de novembro de cada ano foi aprovada em dezembro de 1977 pela Assembleia Geral da ONU.

No mesmo dia, mas em 1947, a Assembleia adotou a resolução sobre a criação de um Estado judeu e um Estado árabe, pela Resolução 181 (II). (Fonte: PL)