Cuba recorda a morte de Antonio Maceo

Editado por Irene Fait
2023-12-07 17:15:47

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Havana, 07 de dezembro (RHC) Os cubanos recordam hoje o 127º aniversário da morte em combate do major-general do Exército Libertador, Antonio Maceo y Grajales, conhecido na Ilha como o Titã de Bronze.

O primeiro-ministro de Cuba, Manuel Marrero Cruz, escreveu na sua conta no X sobre a morte de Antonio Maceo:

"Hoje nos lembramos do homem que nos mostrou a intransigência, a galhardia. Honremos hoje a imensidão de Maceo, que tombou em combate em 7-12-1896 junto com seu bravo assistente Panchito Gómez".

A secretária-geral da União de Jovens Comunistas, Aylín Álvarez, compartilhou na plataforma considerações do líder histórico da Revolução Cubana, Fidel Castro, sobre o general Mambí que convocam a continuar honrando sua memória com "nossos deveres internacionalistas e, fundamentalmente, com nosso patriotismo".

Por sua vez, o presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular (Parlamento), Esteban Lazo, recordou o Titã de Bronze e seu ajudante Panchito Gómez destacando que o povo cubano também homenageia nesta quinta-feira seus mártires de missões internacionalistas.

A propósito da data, cada 7 de dezembro a Ilha comemora o Dia dos Mortos nas Guerras de Independência e nas Missões Internacionalistas, em recordação da repatriação e do enterro em solo cubano dos corpos de mais de dois mil combatentes cubanos que morreram na África como parte da chamada Operação Tributo.

Antonio Maceo, nasceu em 1845 e foi considerado um mestre em táticas militares e um líder de grande prestígio na guerra pela independência: a Guerra dos Dez Anos (1868-1878) e a Guerra Necessária (1895-1898).

Em 1878, liderou o chamado Protesto de Baraguá, em oposição ao Pacto de Zanjón, um tratado que encerrou a Guerra dos Dez Anos sem garantir o cumprimento dos principais objetivos do conflito: conquistar a independência e eliminar a escravidão.

Máximo Gómez escreveu à sua viúva, María Cabrales: "Com a morte desse homem extraordinário, a senhora perdeu o meigo companheiro de sua vida, eu perdi o mais ilustre e corajoso de meus amigos, e o Exército de Libertação perdeu a figura mais extraordinária da Revolução".

Maceo tombou em combate a 7 de dezembro de 1896 em San Pedro, província de Havana, e seus restos mortais repousam no monumento El Cacahual.



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