Imagen ilustrativa
Havana, 03 janeiro (RHC) A taxa de mortalidade infantil em Cuba caiu a 7,1 para cada 1.000 crianças nascidas vivas em 2023, um resultado tangível dos esforços de mais de 400.000 trabalhadores do setor, anunciou o Ministério da Saúde Pública (Minsap) na quarta-feira.
De acordo com a nota publicada pelo ministério, o resultado representa mais do que meros números, dados, ou estatísticas; resume a dedicação e a devoção daqueles que, em seu trabalho diário, trazem sorrisos e esperança às famílias cubanas.
"Quando o mundo mostra cifras alarmantes e tristes, inclusive nos países desenvolvidos, a diminuição da mortalidade infantil em Cuba é um presente para o povo, porque se trata de vidas salvas, de defender o bem mais precioso que o ser humano possui, e mais ainda se são recém-nascidos", destacou a nota.
A chefe nacional do Programa Materno Infantil (PAMI), Catherine Chibás, indicou que há 74 mortes a menos do que em 2022, quando se registrou uma taxa de 7,5.
Ela acrescentou que seis províncias alcançaram números abaixo da média do país, com os melhores indicadores correspondendo a Pinar del Río com 3,1; Artemisa com 3,9; Holguín com 4,7; Sancti Spíritus com 4,8; Villa Clara com 5,7 e Matanzas com 6,9".
De acordo com dados preliminares, foram registrados 90.374 nascidos vivos no final do ano e uma redução na taxa de mortalidade pré-escolar, de 4,1 para 3,6 por 10.000 habitantes, com 35 mortes menos nessa faixa etária.
A taxa de mortalidade escolar também caiu de 2,4 para 2,1 por 10.000 habitantes, 28 mortes menos do que no ano anterior.
Outro fato importante foi a diminuição da taxa de mortalidade infantil por defeitos congênitos, que caiu de 1,0 por 1.000 nascidos vivos no final de 2022 para 0,7 no ano que acaba de terminar, o que é o menor registrado para malformações congênitas em Cuba e o melhor indicador desse tipo nas Américas, destacou a especialista.
Vale ressaltar que nos últimos oito anos a taxa de transmissão materno-infantil do HIV foi igual ou inferior a dois por cento, e se mantêm as condições que credenciaram Cuba como o primeiro país a eliminar a transmissão materno-infantil do HIV-AIDS e da sífilis na região. (Fonte: PL)