Havana, 22 janeiro (RHC) O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, reafirmou hoje o firme compromisso de seu país com o desarmamento nuclear, três anos após a entrada em vigor do Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares.

Em mensagem na sua conta oficial no X, o ministro das Relações Exteriores afirmou que Cuba defende a implementação efetiva e a universalização desse instrumento, a primeira norma jurídica internacional que proíbe categoricamente as armas nucleares em todas as circunstâncias e prevê sua total eliminação.

O tratado, em cuja elaboração e negociação Cuba desempenhou um papel ativo, qualifica explicitamente o uso de armas nucleares como um ato contrário ao direito internacional e ao direito internacional humanitário.

Rodríguez disse que o progresso em direção ao desarmamento nuclear de forma transparente, verificável e irreversível é e deve continuar sendo uma prioridade muito alta.

"Infelizmente, estamos muito longe de atingir esse objetivo. Ainda existem mais de 12.000 armas nucleares no mundo, mais do que o suficiente para destruir o planeta", advertiu o chefe da diplomacia cubana, e enfatizou que, para o bem das gerações futuras, agora é o momento de agir, eliminando totalmente esses arsenais.

O Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares entrou em vigor em 22 de janeiro de 2021, depois de alcançar as 50 ratificações necessárias.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores de Cuba, a Ilha assinou o instrumento em 20 de setembro de 2017, dia em que foi aberto para assinatura na sede das Nações Unidas, e foi o quinto país a ratificá-lo, em 30 de janeiro de 2018, o que é mais um sinal de seu compromisso com o desarmamento geral e completo. (Fonte: ACN)