Cuba e Rússia fortalecem suas relações como aliados estratégicos

Editado por Irene Fait
2024-01-26 17:37:22

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Embaixador de Cuba na Rússia

Moscou, 26 janeiro (RHC) O embaixador de Cuba na Rússia, Julio Garmendía, destacou que os laços entre as duas nações hoje são de aliados estratégicos em nível bilateral e internacional.

Em seu discurso na recepção para marcar o 65º aniversário do triunfo da Revolução Cubana, o representante do país caribenho fez um relato da evolução da história nacional desde janeiro de 1959 até os dias atuais.

E destacou os vínculos entre Moscou e Havana, que remontam a mais de seis décadas, desde a amizade da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) quando Cuba enfrentava talvez a fase mais difícil da guerra desencadeada contra seu povo pelos Estados Unidos, como dizia Fidel Castro.

"É importante lembrar que, naqueles momentos adversos, foi precisamente a URSS que estendeu a mão solidária e não só assumiu a cota de açúcar rejeitada por Washington, mas também iniciou ampla colaboração em outras esferas da atividade econômica", acrescentou.

Garmendía detalhou que em 2023 ambos os governos assinaram documentos importantes para impulsionar o investimento direto de capital russo na economia cubana. Nesse sentido, explicou que esses instrumentos contribuirão para a criação de projetos conjuntos mutuamente vantajosos nas áreas de turismo, agricultura, indústria, saúde, energia, entre outras.

O diplomata explicou aos presentes os momentos difíceis que a Ilha está atravessando devido, em primeiro lugar, ao endurecimento sem precedentes do bloqueio que os Estados Unidos mantêm há mais de 60 anos contra Cuba.

A inclusão na lista ilegal de países patrocinadores do terrorismo, que torna extremamente complexa a atividade comercial e financeira da ilha, as dificuldades na logística internacional, o aumento do preço dos alimentos e de outros produtos, tudo isso dificulta a situação interna cubana.

"No entanto, em um dia como hoje, em que comemoramos o 65º aniversário do triunfo revolucionário de 1959, quero assegurar-lhes que, mais uma vez, superaremos as dificuldades e seguiremos em frente, que continuaremos sendo um país solidário que compartilha o que tem, não o que sobra, e que, apesar das adversidades, venceremos", concluiu o embaixador.

O ato foi presidido, pelo lado russo, por Ivan Melnikov, primeiro vice-presidente da Duma, e pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Sergey Riabkov, e pelo vice-ministro da Defesa, Alexander Fomin. (Fonte: PL)

 



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